Segunda, 19 de Maio de 2025
Cidades AGRESSÃO

MULHER TORTURA FILHA DE 1 ANO PARA CHANTAGEAR EX-COMPANHEIRO A REATAR RELAÇÃO

Vídeos e fotos eram registrados da criança machucada e enviados para o pai da menina

08/05/2025 14h24
Por: Maurílio Nogueira Fonte: DPCA/ANÁPOLIS
MULHER TORTURA FILHA DE 1 ANO PARA CHANTAGEAR EX-COMPANHEIRO A REATAR RELAÇÃO

Uma mulher de 28 anos, insatisfeita com o término da relação com o ex-companheiro, começou a torturar a filha de um ano e a gravar as agressões para convencer o ex a voltar para casa. Após investigações da Polícia Civil, a mulher foi presa nesta quarta-feira (07) no bairro Recanto do Sol, em Anápolis.

Há um mês, o casal decidiu se separar, e a mulher, descontentes com o fim do relacionamento, passou a perseguir o ex e agredir a filha, que tem um ano e dois meses, para forçar o companheiro a retornar. Enquanto torturava a criança, ela registrava as cenas em vídeos e tirava fotos para enviar ao homem, que, cansado da situação, decidiu se separar.


Em uma captura de tela (foto em destaque), a agressora chegou a ameaçar matar a filha caso o pai não atendesse suas ligações ou não retornasse ao relacionamento. Diante da gravidade dos fatos, o pai da menina procurou a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA/Anápolis) no último sábado (03) para registrar uma ocorrência.

A delegada Aline Lopes, responsável pela delegacia, ciente da seriedade do caso, iniciou uma investigação e apresentou ao Ministério Público do Estado de Goiás uma denúncia que resultou em um mandado de prisão em menos de 48 horas. A ordem foi emitida pela Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a genitora, que foi detida por agentes da DPCA na residência onde morava.

No momento em que os agentes chegaram à casa, a criança estava sozinha e a mulher havia saído para arrumar o cabelo. Ao voltar para casa, ela se deparou com a polícia dentro do imóvel e questionou se seria presa, pois precisava amamentar a menor.

A mulher foi então levada à unidade prisional, onde permanece à disposição da Justiça. A criança foi acolhida pelo Conselho Tutelar e continua recebendo assistência.

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